quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ventos do sul vão Girar 8 Novos Parques Eólicos


Os ventos da região Sul do nosso grande país vão ajudar a gerar 150MW em oito novos parques eólicos que receberam a aprovação de financiamento do BNDES.
Os parques vão ficar divididos entre as cidades de Palmares do Sul e Osório, no Rio Grande Do Sul. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social aprovou um empréstimo para as obras no valor de R$ 445,7 milhões e investimentos totais chegando a R$ 725,2 milhões.
As obras serão feitas por três SPE (Sociedades de Propósito Específico) que a Enerfin do Brasil irá controlar. Serão mais de 2 mil empregos gerados, direta e indiretamente, pela construção dos parques que devem entrar em operação comercial em 2013 e vão ficar até 2033, já que o Banco informou que as usinas possuem contratos de comercialização de energia por 20 anos no Ambiente de Contratação Regulado (ACR).
O BNDES já financiou cerca de R$ 4,5 bilhões para a energia eólica desde 2005 visando uma alternativa a matriz energética do país – e, de quebra, emitindo menos poluentes. Em questão de energia, toda a rede eólica do Brasil tem capacidade para 1,520MW, mas isso deve crescer cada vez mais, já que restam R$ 4,2 bilhões para investimentos nessa área.

Fonte: Eco4planet

Guarulhos Sai na Frente para Atender o PNRS



Guarulhos, cidade da Grande São Paulo e dona dessa linda nova ponte, se adiantou às exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos e lançou seu plano de ação nesta semana. Veja o que a cidade já está fazendo e aproveite para ficar por dentro do que todas as outras terão que fazer ainda neste ano.
A prefeitura desenvolveu o programa junto com a população da cidade e, como resultado, espera que a geração de lixo seja reduzida ao mesmo tempo em que coleta seletiva, reaproveitamento de materiais de demolição e doação voluntária em postos de entrega cresçam. Também foi programada a geração de empregos e inclusão social de catadores.
Existe uma lista do programa, confira:
  1. Todos devem se comprometer com a limpeza da cidade
  2. Respeitar e atender de forma eficiente os moradores
  3. Ter compromisso com a reutilização e a reciclagem
  4. Valorizar resíduos secos e orgânicos
  5. Reutilizar resíduos da construção civil
  6. Compromisso com a legislação do setor
  7. Aumento da vida útil do aterro sanitário
  8. Compromisso com a geração de trabalho e renda
E isso é só o começo, já que outras cidades devem começar a adotar programas parecidos cada vez mais. Parabéns a Guarulhos, a 12ª maior cidade do Brasil com 1,3 milhão de habitantes (IBGE).

Fonte: Eco4planet

Tinta Invisível Limpa o Ar


Prédios, prédios e mais prédios. Como fica a qualidade do ar nas grandes cidades nós já sabemos: Péssima. Qual a melhor solução, além de plantarmos mais árvores? Para a fabricante de alumínio Alcoa, a melhor solução é a EcoClean, uma tinta que promete limpar o ar.
A tinta é invisível, ou seja, ela não muda a cor dos prédios que a aplicarem e conta com uma camada de partículas de dióxido de titânio. Essa camada, aplicada sobre alumínio, cataliza a luz do sol e faz com que os elétrons da tinta agitem as moléculas de ar para que elas librem seus radicais livres. Isso tudo faz com que poluentes, como o óxido de nitrogênio, sejam quebrados.
Craig Belnap, presidente da divisão de produtos para arquitetura da Alcoa, diz que “Uma superfície de 3 mil metros quadrados pintada com o produto equivale a 80 árvores limpando o ar. Só nos EUA existem 4,2 bilhões de metros quadrados de edificações com painéis de alumínio, se uma fração desses edifícios usasse o EcoClean, seria o equivalente a plantar milhões de árvores”.
Para melhorar tudo ainda mais, a empresa está testando a tinta em carros(!) além dos dois prédios modelos, um nos EUA e outro na Europa.

Fonte: Eco4planet

Elétrico, Monoposto, Lindo e Seguro


Sabe aqueles conceitos de carros elétricos estranhos que só cabem uma pessoa? Eles geralmente ficam muito longe de chegar ao consumidor, mas se a Volks seguir seu plano, isso deve mudar em breve com o NILS.
Segundo a montadora alemã, 60% dos trabalhadores do país vão ao labor de carro. Sendo que 90% destes vão sozinhos, cada um em seu possante. É aí que a Volks quer ganhar mercado.
Lembre que quanto menor/mais leve  o carro, menor a quantidade de energia necessária para movê-lo, além de reduzir o trânsito. E para quem questiona: mas e meu jantar coma  família, viagem, levar os filhos na escola, etc.? A proposta é de que você tenha um pequenino destes (ou um por adulto) além de outro maior, que felizmente ficará a maior parte do tempo na garagem.
Voltando aos alemães: o trajeto casa/trabalho de 73,9% deles é menor do que 25 km. Sendo assim, o NILS é perfeito, pois é elétrico, leve, tem só um lugar e autonomia de 64Km. O carrinho tem diminutos 3 metros de comprimento por 1,30 de largura. Seus 450 kg são empurrados por 20 cv, que podem chegar a seus 30 cv – parece pouco, mas só como exemplo, ele faz 0 a 100Km/h em 11s. O motor é elétrico e recarrega em duas horas numa tomada normal.
Ele tem também todo um pacote de segurança super moderno e, claro, design bem diferente, levemente inspirado nos F1 com suas rodas externas. Será que vai dar certo? Saberemos com a reação do público no Salão de Frankfurt que rola na Alemanha no final desse mês.

Fonte: Eco4planet

Novo plástico é composto por escamas de peixe


Existe muita coisa de plástico no mundo e esse é um grande problema, já que boa parte do material é feita exclusivamente de petróleo. Agora começam a aparecer alternativas verdes para a produção desse material usado em quase tudo. O projeto mais recente, criado por Erik de Laurens, quer fazer plástico utilizando escamas de peixe que sobram dos pescados.
O projeto “The Fish Feast” (algo como a festa dos peixes) foi criado pelo designer para a conclusão do seu curso no Royal College of Art, em Londres.
Laurens diz que sempre sentiu alegria ao ver o mar e daí partiu a ideia de criar algo novo com matéria prima vinda das águas salgadas. Para transformar escama em plástico ele utiliza apenas calor, pressão e corante. O resultado você pode ver aí nas imagens ou no site dele.
O projeto procura investidores para poder sair do conceito e chegar ao consumidor.

Fonte: Eco4planet

IPCC Subestimou Degelo no Ártico, Aponta Estudo


Em vez de o mar congelado que recobre o oceano Ártico afinar a uma taxa de 4% por década até 2100, como projetou o relatório de 2007 do IPCC (Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas), esse índice deverá chegar aos 16% no período, conforme um grupo de pesquisadores liderados por Pierre Rampal, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), que publicou seus dados na edição desta semana do Journal of Geophysical Research.
Os cientistas reuniram dados de modelagem com observações de satélites, navios e até submarinos. Segundo Rampal e seus colegas, os modelos climáticos computacionais que estimaram um polo Norte sem gelo no verão em 2100 estão atrasados 40 anos em relação às observações. Da mesma forma, o papel da chamada “amplificação ártica”, como é conhecido o efeito de aumento da temperatura devido à perda do gelo marinho e à maior absorção de radiação solar pelo oceano, provavelmente foi subestimado.
A razão se deve ao fato de que os modelos deixaram de reproduzir o aumento de velocidade que ocorre quando o gelo fica mais fino.
O mar congelado do Ártico está em permanente movimento, seguindo as correntes. Todo verão, elas empurram enormes quantidades de gelo para fora do oceano Ártico, pelo chamado estreito de Fram, entre a Groenlândia e o arquipélago norueguês de Svalbard, diminuindo a área do mar congelado. Com a água mais quente, as placas de gelo ficam mais finas (a média entre 1980 e 2008 é de 1,65 metro de afinamento no verão) e se rompem mais. Consequentemente, aumenta a velocidade de “exportação” do gelo e, em seguida, amplia a redução de área da banquisa.
De acordo com Rampal, os modelos falham em capturar essa relação entre deformação e velocidade. Ao aplicarem a metodologia usada no novo estudo aos modelos, eles conseguiram resolver quase todas as diferenças entre modelos e observações, o que pode ajudar a estimar com maior precisão o papel do Ártico no clima futuro da Terra.
Polêmica sobre o IPCC
Órgão composto por representantes de 130 países, o IPCC promove avaliações regulares sobre as mudanças climáticas. O painel é considerado um dos principais órgãos internacionais responsáveis pela análise científica do aquecimento global.
Em março de 2010, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou que o órgão passaria por uma revisão independente de seus métodos de trabalho, por meio de um conselho interacadêmico, em razão de supostos erros registrados em seu último grande relatório sobre mudanças climáticas, em 2007.
O chefe do comitê de especialistas que revisou o desempenho do órgão, Harold Shapiro, elogiou o trabalho do IPCC à frente das avaliações sobre o clima. “Em nossa opinião, de forma geral, o trabalho do IPCC tem sido um sucesso e serve positivamente à sociedade.” Contudo, o líder do InterAcademy Council (IAC) fez uma ressalva, ao afirmar que a reação do órgão da ONU sobre os erros de 2007 foi feita de forma “lenta e inadequada”.
Uma das recomendações do comitê sugere que o IPCC deverá nomear um diretor-executivo que se encarregue de atividades diárias, seja considerado um porta-voz do órgão e permaneça no cargo apenas durante os cinco anos da elaboração de cada um dos relatórios.
Atualmente, as regras estabelecem que o chefe do IPCC (hoje é o indiano Rajendra Pachauri) pode permanecer no cargo por dois mandatos de seis anos. Pachauri foi eleito para o cargo em 2002 e reeleito para um segundo mandato em 2008.
Segundo o IPCC, possíveis erros cometidos em 2007 não muda o fato de que a ação humana contribui diretamente para o agravemento do aquecimento global.

Fonte: Eco4planet

Desmatamento na Amazônia tem alta de 55% em setembro, aponta Inpe


A Amazônia perdeu uma área de 253,8 quilômetros quadrados (km2) de floresta em setembro, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta segunda-feira, 31 de outubro. Houve aumento de 55% da área devastada em relação a agosto, quando foram contabilizados 164 km2 de derrubadas. Já em relação a setembro de 2010 (448 km2) foi registrada queda de 43% no desmate.
Em setembro deste ano, Mato Grosso foi o estado que mais registrou desmatamentos (110 km2). Em seguida está Rondônia, com 49,88 km2 e em terceiro, o Pará, com 46,94 km2. O menor registro de desmatamento foi no Tocantins, com 2,24 km2, e no Amapá, não foi detectado desmate. Segundo o Inpe, apenas 5% da região não foi monitorada por causa das nuvens.
Fazem parte da região da Amazônia Legal os estados do Acre, Amapá, Amazonas, de Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, Roraima e do Tocantins, além de parte do estado do Maranhão.

Fonte: Eco4planet

Energia Solar Poderá Ser Captada Diretamente do Espaço


Energia abundante do sol, se colhidas no espaço, poderia fornecer uma maneira custo-benefício para atender às necessidades globais de energia em menos de 30 anos, com capital inicial de governos, de acordo com um estudo realizado por um grupo científico internacional.

Orbitando usinas capazes de coletar energia solar e irradiar para a Terra parecem "tecnicamente viável" dentro de uma década ou duas com base em tecnologias já no laboratório, um grupo de estudo do Paris-sede da Academia Internacional de Astronáutica disse.
Um projeto como este pode ser capaz de alcançar a viabilidade econômica em 30 anos ou menos, ele disse, sem colocar para fora um mapa rodoviário ou propor uma arquitetura específica.
"É claro que a energia solar entregues a partir do espaço poderiam desempenhar um papel extremamente importante na reunião a necessidade global de energia durante o século 21", segundo o estudo liderado por John Mankins, a 25-year veterano da NASA e ex-agência espacial dos EUA cabeça de conceitos.
A academia é dirigida por Madhavan Nair, ex-presidente da Organização Indiana de Pesquisa Espacial. O estudo foi anunciado como o primeiro avaliação geral internacional de caminhos potencial de captação de energia solar no espaço e entregá-lo aos mercados na Terra, através de transmissão de energia sem fio.
O estudo disse que o governo de alavanca provavelmente seria necessário para obter o conceito, conhecido como energia solar espacial, para o mercado. Financiamento do setor privado é improvável que vá sozinho por causa da "incertezas econômicas" das fases de desenvolvimento e demonstração e os lapsos de tempo, segundo o estudo.
Ambos os governos eo setor privado deve financiar a pesquisa de definir a viabilidade econômica do conceito, segundo o estudo, em meio a preocupações sobre a dependência contínua da humanidade de combustíveis fósseis finitos que contribuem para a poluição global.
O estudo não estimou um preço potencial total para a conclusão do projeto.
Espaço de energia solar é uma solução de energia potencial a longo prazo para a Terra com "praticamente zero" impacto terrestre ambiental, segundo a Sociedade Nacional do Espaço, um grupo de defesa definida para realizar uma conferência de imprensa em Washington na segunda-feira para divulgar o da academia página 248-final relatório.
Uma cópia do estudo foi obtido pela Reuters antes de seu lançamento.
Transformam a luz solar em eletricidade
A idéia é colocar primeiro, em seguida, alguns, e mais tarde dezenas de energia solar satélites em órbita geoestacionária sobre o equador. Cada tão larga quanto a vários quilômetros de diâmetro (um quilômetro é igual a 0,6 milhas), a sonda seria coletar a luz do sol até 24 horas por dia, em comparação com a metade, no máximo, para painéis de superfície agora usado para transformar luz solar em eletricidade.
O poder seria convertida em eletricidade a bordo e enviado para onde for necessário na Terra por uma antena de microondas grandes transmissores ou por lasers, então alimentado em uma rede elétrica.
Os céticos consideram o conceito uma impossibilidade, pelo menos até o custo de colocar uma usina comercial em órbita cai por um fator de 10 ou mais. Outros obstáculos incluem detritos espaciais, a falta de estudos de mercado focada e elevados custos de desenvolvimento.
O estudo, conduzido de 2008-2010, em seguida, submetidos a revisão por pares, descobriu que o caso comercial tinha melhorado substancialmente na última década, em parte como resultado dos incentivos do governo para não poluente "verde" sistemas de energia.
Um projeto-piloto para demonstrar a tecnologia, mesmo tão grande quanto o de 400 toneladas Estação Espacial Internacional pode ir em frente com baixo custo de lançadores não recuperáveis ​​sendo desenvolvido para mercados outro espaço, Mankins disse em uma entrevista por telefone.
Uma demonstração moderada escala custaria dezenas de bilhões de dólares menos do que anteriormente previsto, como resultado de não precisar caro, veículos de lançamento reutilizáveis ​​no início, disse Mankins, presidente da Artemis Innovation Management Solutions LLC, uma consultoria da Califórnia.
"Este foi um achado muito importante", Mankins disse, se referindo a um projeto-piloto relativamente a preços modestos.
"É um começo"
Sua empresa foi premiada com um contrato da NASA de um pouco menos de 100.000 dólares para perseguir espaciais opções de energia solar - pequeno "mas pelo menos é um começo", disse Mankins.
Em última análise, dezenas de bilhões de dólares seriam necessários para desenvolver e implantar uma frota suficientemente baixo custo de reutilizável, terra-a-órbita veículos para lançar em grande escala comercial satélites de energia solar, o grupo de estudo estimou.
O grupo disse que a investigação e os trabalhos de desenvolvimento devem ser realizadas por países e organizações em concerto, incluindo as agências espaciais, empresas, universidades e organizações não-governamentais.
O interesse internacional no conceito cresceu na última década, impulsionada em parte pelo temor de que em próximas décadas a produção mundial de petróleo e outros combustíveis fósseis, possivelmente, atingirá o pico e começar a declinar.
Adicionar a uma busca por novas fontes de energia são projetados saltos em todo o mundo por demanda capita de energia para alimentar o desenvolvimento econômico e preocupação com o acúmulo na atmosfera da Terra de combustíveis fósseis derivados gases de efeito estufa.
A idéia de aproveitamento de energia solar no espaço tem sido estudado e desligando por 40 anos, incluindo pelo Departamento de Energia dos EUA e pela NASA.
EUA e Índia de negócios, política e analistas de segurança nacional em Setembro pediu um estudo de viabilidade conjunto EUA-Índia em um programa de cooperação para o desenvolvimento baseado no espaço de energia solar com o objetivo de montar uma capacidade comercialmente viável dentro de duas décadas.
O grupo de estudo, co-patrocinado pelo Council on Foreign Relations e think tank Aspen Institute Índia, EUA incluídos ex-Diretor da Inteligência Nacional, Dennis Blair, e Naresh Chandra, um ex-embaixador indiano para os Estados Unidos.
Coronel Michael Smith, futurista chefe os EUA da Força Aérea, como diretor do Centro de Estratégia e Tecnologia da Maxwell Air Force Base em Alabama, disse que a idéia tem potencial para enviar seguro, limpo em todo o mundo a energia elétrica ", se podemos fazê-la funcionar."

Consumo Global de Energia Vai Crescer


A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) advertiu que o consumo global de energia deve aumentar em, pelo menos, um terço nos próximos 25 anos, levando a população mundial à insegurança e à instabilidade. A conclusão está no relatório O Mundo da Energia, divulgado ontem(9) em Londres, que recomenda o uso de energias renováveis e a implementação de políticas públicas que estimulem o consumo desse tipo de energia.
A agência alertou ainda que, se o ritmo atual do consumo de combustíveis como o carvão for mantido, aumentarão as emissões de gás carbônico. A diretora executiva da AIE, Maria van der Hoeven, apelou aos líderes políticos internacionais que adotem “medidas mais fortes para impulsionar o investimento em tecnologias eficientes e de baixo carbono”.
Segundo a diretora, a prosperidade e o crescimento estão diretamente relacionados à busca segura e ambientalmente sustentável do uso de energia. Para ela, os acidentes radioativos da Usina de Fukushima Daiichi, no Japão, o excesso de consumo na China e as turbulências no Oriente Médio e no Norte da África devem servir de advertência.
Maria van der Hoeven disse que esse conjunto de fatos levou ao aumento nas emissões de gás carbônico. De acordo com ela, em 2035, a China será a campeã mundial no consumo de energia. Pelos dados, os chineses consumirão 70% a mais de energia do que os norte-americanos.
De acordo com o relatório, a produção de eletricidade por meio de usinas térmicas nucleares no mundo pode cair 15% até 2035 em decorrência dos acidentes radioativos na região de Fukushima, em março deste ano, decorrentes de um violento terremoto seguido por tsunami.
Também há referências ao uso intensivo de carvão – apontado como um dos principais responsáveis pela elevação das emissões de gás carbônico. Pelo documento, o consumo de carvão deve aumentar 65% até 2035, principamente na China.
O ano de 2012 é definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano internacional da Energia Sustentável para todos. Também no próximo ano ocorrerá a Cúpula Rio+20, no Rio de Janeiro. Será a maior conferência mundial sobre preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e economia verde. Mais de 100 chefes de Estado e de Governo são esperados.
A Rio+20 ocorrerá duas décadas depois da primeira conferência global sobre o tema, a Rio 92. A ideia é definir um modelo internacional para os próximos 20 anos com base na preservação do meio ambiente, mas com o foco na melhoria da qualidade de vida a partir da erradicação da pobreza (por meio de programas sociais), na economia verde e no desenvolvimento sustentável para uma governança mundial.
*Essa é a hora de investir em energia renovável.

Fonte: Eco4planet

ONU esclarece 11 mitos sobre a fome no mundo


Segundo o Programa Mundial de Alimentos (PMA) existem vários mitos sobre a fome no mundo. A agência da ONU ressalta que essas afirmações refletem um conjunto de ideias equivocadas sobre o problema, suas causas e soluções. Para mudar esses conceitos, o PMA relacionou os 11 mitos mais comuns e a realidade que eles mascaram.
Mito 1: Não há comida suficiente para alimentar a população mundial.
Realidade: Existe comida suficiente no mundo de hoje para que todos possam ter a nutrição adequada para uma vida saudável e produtiva. Entretanto, é preciso que a produção e a distribuição de alimentos seja mais eficiente, sustentável e justa. Isso significa apoiar pequenos agricultores, que são maioria nos países em desenvolvimento, e assegurar que eles tenham acesso adequado aos mercados para que possam vender seus produtos.
Mito 2: Resolver o problema da fome significa garantir que as pessoas tenham o suficiente para comer.
Realidade: Fome também envolve que tipo de alimento você come. Uma boa nutrição significa ter a combinação certa de nutrientes e calorias necessárias para um desenvolvimento saudável. Isso é muito importante, principalmente para bebês, mulheres grávidas e crianças.
Mito 3: Secas e outros desastres naturais são os culpados pela fome.
Realidade: Comunidades que constroem sistemas de irrigação e de armazenamento e estradas para conectá-las ao centros comerciais melhoram suas colheitas. E então, essas pessoas conseguem sobreviver mesmo em tempos de seca. A natureza é apenas um dos fatores que influenciam a fome. A proporção das crises alimentares que tem relação com causas humanas mais que dobraram desde 1992. Conflitos muitas vezes estão no coração das piores crises alimentares do mundo atual.
Mito 4: A fome existe quando não há comida em supermercados.
Realidade: As pessoas podem passar fome mesmo quando há muita comida ao redor. Muitas vezes, o problema é uma questão de acesso: falta de condições financeiras para comprar comida ou impossibilidade de ir até os mercados locais. Uma maneira de ajudar é por meio de transferências de dinheiro ou cupons eletrônicos, que dão às pessoas a habilidade para comprar comida.
Mito 5: Todas as pessoas que passam fome vivem na África.
Realidade: No mundo, 1 bilhão de pessoas estão famintas e mais da metade vive na Ásia e no Pacífico. A fome também é um problema relevante nos Estados Unidos, onde 50 milhões de americanos enfrentam a insegurança alimentar.
Mito 6: Muitas pessoas estão famintas no meu país para eu me preocupar com a fome em outras nações.
Realidade: Uma a cada sete pessoas no mundo não tem o que comer, o que significa que uma a cada sete não pode criar, estudar ou atingir os seus potenciais. Isso afeta a todos. A fome diminui os progressos em áreas importantes que conectam nações, como a segurança.
Mito 7: Não é fácil prever a fome e não é possível se preparar para ela.
Realidade: Existem ferramentas para monitorar e prever tendências na produção alimentar, assim como para os preços dos alimentos. Por exemplo, o Sistema Antecipado de Alerta da Fome faz uma análise dos fatores meteorológicos e econômicos e avisa onde há a possibilidade das pessoas passarem fome.
Mito 8: A fome é basicamente um problema de saúde.
Realidade: O problema afeta também a educação e a economia. Crianças com fome sofrem para ter um foco, aprender ou até mesmo, frequentar a escola. Sem educação, é muito mais difícil para eles crescerem e contribuírem para a economia nacional. Um estudo feito na Guatemala concluiu que meninos que receberam comida fortificada antes dos três anos de idade acabaram por receber salários 46% maiores quando atingiram a idade adulta.
Mito 9: As pessoas só ficam famintas durante emergências ou desastres.
Realidade: As emergências são responsáveis por apenas 8% da fome mundial. Quase um bilhão de pessoas estão famintas em todo o globo. Por isso, projetos em longo prazo, como programas de refeições escolares, são tão importantes.
Mito 10: Há outras questões globais mais urgentes que a fome.
Realidade: Quando as populações estão famintas, as economias sofrem, as pessoas entram em conflitos e os agricultores não conseguem fazer suas plantações crescerem de forma eficaz. É preciso combater a fome para que seja possível resolver questões ambientais, econômicas e de segurança.
Mito 11: Não há nada que possamos fazer para ajudar os que passam fome.
Realidade: Há muito que pode ser feito, mesmo enquanto indivíduos. Organizações como o Programa Mundial de Alimentos precisa de apoio constante e esforços para sensibilizar as comunidades locais. Você pode ajudar. Comece agora: on-line. Encontre o PMA no Facebook e no Twitter e compartilhe nossos links para que sua rede de amigos conheça mais sobre a importância da fome. E encontre outras maneiras de se envolver.

Fonte: Eco4planet

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

MPF Aponta Anomalias Ambientais e Legais no Novo Código Florestal


Estudo do Ministério Público Federal (MPF) afirma que o projeto de lei do novo Código Florestal “apresenta diversas violações à Constituição da República, omissões” e “representa grave retrocesso na Política Nacional de Meio Ambiente, não trazendo aperfeiçoamentos relevantes”.
De acordo com o “Grupo de Trabalho Áreas de Preservação Permanente”, que reuniu oito procuradores da República e peritos do MPF na matéria, o novo projeto “aprofunda distorções e mergulhará o País em grande insegurança jurídica, por conta de ações diretas de inconstitucionalidade, ações civis públicas, descumprimento de compromissos internacionais, por exemplo, além dos gravíssimos e irreparáveis danos aos ecossistemas e recursos naturais”.
O iG teve acesso ao documento, intitulado “O Novo Código Florestal e a Atuação do Ministério Público Federal”, que refuta o “pseudo-dilema entre preservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico em que se tem sustentado o discurso de defesa do projeto de lei”. O relatório tem 177 páginas e foi encaminhado nesta semana à Câmara de Deputados e ao Senado Federal, onde o projeto já foi aprovado em três comissões e recebe emendas.
Com o documento em mãos, o iG levantou os principais pontos e você pode ler clicando aqui.

Fonte: Eco4planet

Brasil, 1º Lugar em Reciclagem de Latas de Alumínio no Mundo


Brasileiro, pode comemorar: além da ótima performance no Pan, também somos o país que mais reciclou latas de alumínio no de 2010!
Do total de latas vendidas no ano passado foram 97,6% recicladas/reutilizadas. Nós superamos potencias mundiais (e a Argentina), segundo a Associação Brasileira do Alumínio, a Abal. Depois da presença verde e amarela no ponto mais alto do pódio, estão Japão em segundo e Argentina em terceiro. As médias europeias e dos EUA ficaram logo depois.
Renault Costa, presidente da Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade) diz que “Desde 2001 estamos com índices superiores a 90%, o que mostra que não se trata de uma flutuação. É um índice consistente”.
O consumo de latinha no país também é alto: são 91 latinhas por pessoa a cada ano. O grande número consumido faz o número de latas recicladas aumentar cada vez mais e ajudar a “girar a roda da economia”, já que muitas pessoas dependem da reciclagem para trabalhar.
Se você não é adepto ao suco natural (deveria!), saiba que atualmente os mais diversos tipos de bebida estão disponíveis em latinha: chá, refrigerante, cerveja, sucos e energéticos. Então tanto faz o que você gosta de tomar, você deve fazer sua parte para manter o país sempre no topo dessa importante competição que pode valer o futuro do planeta.

Fonte: Eco4planet

Nasa e Agência Espacial Brasileira Fecham Acordo de Cooperação Científica para Estudo do Clima


A Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) assinaram nessa quinta-feira, 27 de outubro, acordos de cooperação científica para estudos sobre o clima e a camada de ozônio. O acordo possibilita ao Brasil o acesso aos dados do programa nipo-americano de acompanhamento das chuvas, chamado de Medidas Globais de Precipitação.
“Estados Unidos e Japão vão lançar uma constelação de satélites a partir de 2012 para fazer um monitoramento de chuva no planeta. Nós vamos receber os dados. Esse acordo permite esse tipo de implementação das análises de precipitação que nos interessam”, disse Marco Antônio Chamon, coordenador de Gestão Tecnológica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Em contrapartida, os cientistas brasileiros irão auxiliar na calibragem dos satélites. Técnicos do Inpe irão fazer medições no território brasileiro usando radares meteorológicos e outros equipamentos. Os dados serão repassados aos americanos e japoneses para comparação entre as medições que são feitas em solo com as feitas pelo satélite.
Os acordos também possibilitarão ao Brasil acesso às medições da camada de ozônio que satélites norte-americanos fazem sobre o território brasileiro. E os dados produzidos pelo Brasil sobre a camada de ozônio serão repassados aos americanos. Estão previstos também trabalhos conjuntos na área de lançamentos de balões.

Fonte: Eco4planet

BIORREMEDIAÇÃO: Entenda um pouco mais

Fonte: Google Imagens A biorremediação é a técnica que consiste na aplicação de processos biodegradáveis no tratamento de resíduos p...