sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Energia Renovável - Energia das Marés e Energia Geotermica

     Energia das Marés



As ondas do mar possuem energia cinética devido ao movimento da água e energia potencial devido à sua altura. Energia elétrica pode ser obtida se for utilizado o movimento oscilatório das ondas. O aproveitamento é feito nos dois sentidos: na maré alta a água enche o reservatório, passando através da turbina, e produzindo energia elétrica, na maré baixa a água esvazia o reservatório, passando novamente através da turbina, agora em sentido contrário ao do enchimento, e produzindo energia elétrica.

A desvantagem de se utilizar este processo na obtenção de energia é que o fornecimento não é contínuo e apresenta baixo rendimento. As centrais são equipadas com conjuntos de turbinas bolbo, totalmente imersas na água. A água é turbinada durante os dois sentidos da maré, sendo de grande vantagem a posição variável das pás para este efeito. No entanto existem problemas na utilização de centrais de energia das ondas, que requerem cuidados especiais: as instalações não podem interferir com a navegação e têm que ser robustas para poder resistir às tempestades mas ser suficientemente sensíveis para ser possível obter energia de ondas de amplitudes variáveis. Esta energia é proveniente das ondas do mar. O aproveitamento energético das marés é obtido através de um reservatório formado junto ao mar, através da construção de uma barragem, contendo uma turbina e um gerador.

A maioria das instalações de Centrais de energia das ondas existentes são de potência reduzida, situando-se no alto mar ou junto à costa, e para fornecimento de energia elétrica a faróis isolados ou carregamento de baterias de bóias de sinalização. As instalações de centrais de potência média, apenas tem interesse econômico em casos especiais de geometria da costa. O número de locais no mundo em que esta situação ocorre é reduzido.

As marés são o resultado da combinação de forças produzidas pela atração do sol e da lua e do movimento de rotação da Terra leva à subida e descida da água dos oceanos e mares: as marés. Os movimentos verticais da água dos oceanos, associados à subida e descida das marés é acompanhado num movimento horizontal, denominado por correntes das marés. Estas correntes tem uma periodicidade idêntica à das oscilações verticais. Efeitos das zonas terrestres (bacias hidrográficas e baías, estreitos e canais) provocam restrições a estes movimentos periódicos podendo daí resultar elevadas amplitudes ou elevadas velocidades da corrente da maré.

Nos países como a França, o Japão e a Inglaterra este tipo de energia gera eletricidade. No Brasil, temos cidades com grandes amplitudes de marés, como São Luís - Baía de São Marcos, no Maranhão - com 6,8 metros e em Tutóia com 5,6 metros. Mas nestas regiões, infelizmente, a topografia do litoral não favorece a construção econômica de reservatórios, o que impede seu aproveitamento.


 O Centro de Ciência e Tecnologia da Marinha do Japão estuda formas de obter energia das ondas do mar. Para tanto, começou a testar em julho um gerador flutuante que atende pelo estranho nome de Baleia Poderosa. É uma balsa que foi ancorada na entrada de uma baía com sua frente apontada para a direção das ondas, mede 50 metros de comprimento por 30 de largura e 12 de profundidade, e é dividida internamente em três compartimentos, todos cheios de ar. Trata-se de um sistema engenhoso que converte a energia das ondas em energia pneumática. O balanço das ondas faz com que o nível da água no interior das câmaras suba e desça sem parar, fazendo-as funcionar como pistões gigantes. Quando o nível do mar sobe, a água comprime o ar que é afunilado na direção de uma turbina, movendo suas pás e gerando 110 kW de eletricidade.

Fonte:  ambientebrasil.com.br

Energia Geotermica 

Energia geotérmica ou energia geotermal é a energia obtida a partir do calor proveniente da Terra, mais precisamente do seu interior. Devido a necessidade de se obter energia elétrica de uma maneira mais limpa e em quantidades cada vez maiores, foi desenvolvido um modo de aproveitar esse calor para a geração de eletricidade. Hoje a grande parte da energia elétrica provém da queima de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão mineral, métodos esses muito poluentes.

Para que possamos entender como é aproveitada a energia do calor da Terra devemos primeiramente entender como nosso planeta é constituído. A Terra é formada por grandes placas, que nos mantém isolados do seu interior, no qual encontramos o magma, que consiste basicamente em rochas derretidas.
A primeira tentativa de gerar eletricidade de fontes geotérmicas se deu em 1904 em Larderello na região da Toscana, na Itália. Contudo, esforços para produzir uma máquina para aproveitar tais fontes foram mal sucedidos pois as máquinas utilizadas sofreram destruição devido a presença de substâncias químicas contidas no vapor. Já em 1913, uma estação de 250 kW foi produzida com sucesso e por volta da Segunda Guerra Mundial 100 MW estavam sendo produzidos, mas a usina foi destruída na Guerra.
Por volta de 1970, um campo de gêiseres na Califórnia estava produzindo 500 MW de eletricidade. A exploração desse campo foi dramática, pois em 1960 somente 12 MW eram produzidos e em 1963 somente 25 MW. México, Japão, Filipinas, Quénia e Islândia também têm expandido a produção de eletricidade por meio geotérmico.
Na Nova Zelândia o campo de gases de Wairakei, na Ilha do Norte, foi desenvolvido por volta de 1950. Em 1964, 192 MW estavam sendo produzidos, mas hoje em dia este campo está acabando.
Portugal conta com uma moderna central geotérmica em funcionamento na Ilha de São Miguel, Açores, isto para além outra mais antiga, e está a ser acabada uma nova na Ilha Terceira, Açores .
Central Geotérmica (pt-pt) ou Usina geotérmica (pt-br) é um tipo de central elétrica, que utiliza energia geotérmica, o calor que provem do interior da Terra para gerar energia eléctrica. A primeira central deste tipo data de 1904 e consegui por em funcionamento quatro lâmpadas. Nos dias de hoje este tipo de centrais evolui e podem fornecer potências na ordem dos 500 MW instaldos.
A produção de electricidade baseia-se no ciclo de turbina a vapor (ciclo de Rankine). Exemplo deste tipo de central existe na Ilha de São Miguel (Açores).
Na seguinte imagem o esquema de funcionamento http://www3.toshiba.co.jp/power/english/thermal/products/power_gene/image/geo_2.gif[/img]
A eficiência deste tipo de centrais até á uns anos era bastante reduzida. Neste momento esta tecnologia está ainda em evolução e promete grandes vantagens face aos outros tipos de centrais.
Para uma zona vulcânica como é a dos Açores e tão dependente do petróleo, o estudo e desenvolvimento deste tipo de centrais deveria ser incentivado e complementarizado com outras centrais não poluentes (eólicas e solares).
Vantagens:
- Fonte limpa de energia – Não consome recursos escassos – Produção Aceitável
Desvantagens:
- Cria instabilidade Geológica no sítio onde é instalada – Em certos casos pode ser fonte de poluição sonora

Vantagens e desvantagens!!!
Gêiser energia proveniente da Terra
Aproximadamente todos os fluxos de água geotérmicos contém gases dissolvidos, sendo que estes gases são enviados a usina de geração de energia junto com o vapor de água. De um jeito ou de outro estes gases acabam indo para a atmosfera. A descarga de ambos vapor de água e CO2 não são de séria significância na escala apropriada das usinas geotérmicas.
Por outro lado, o odor desagradável, a natureza corrosiva, e as propriedades nocivas do ácido sulfídrico (H2S) são causas que preocupam. Nos casos onde a concentração de ácido sulfídrico (H2S) é relativamente baixa, o cheiro do gás causa náuseas. Em concentrações mais altas pode causar sérios problemas de saúde e até a morte por asfixia.
É igualmente importante que haja tratamento adequado a água vinda do interior da Terra, que invariavelmente contém minérios prejudiciais a saúde. Não deve ocorrer simplesmente seu despejo em rios locais, para que isso não prejudique a fauna local.
Quando uma grande quantidade de fluido aquoso é retirada da Terra, sempre há a chance de ocorrer subsidência na superfície. O mais drástico exemplo de um problema desse tipo numa usina geotérmica está em Wairakei, Nova Zelândia[2] O nível do superfície afundou 14 metros entre 1950 e 1997 e está deformando a uma taxa de 0,22 metro por ano, após alcançar uma taxa de 0,48 metros por ano em meados dos anos 70. Acredita-se que o problema pode ser atenuado com re-injeção de água no local.
Há ainda o inconveniente da poluição sonora que afligiria toda a população vizinha ao local de instalação da usina, pois, para a perfuração do poço é necessário o uso de maquinário semelhante ao usado na perfuração de poços de petróleo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Você Conhece as Belezas Naturais e Culturais do Tocantins?

Gruta da Lapa - Arraias/TO

Se você é daquelas pessoas que vivem procurando lugares exóticos e paradisíacos para o próximo feriado sem precisar ir para muito longe, então você vai gostar muito dessa postagem. Imagens belíssimas de lugares turísticos do Tocantins.

Associação Capim Dourado - Mateiros/T​O

Você ficará admirado com as riquezas que o Tocantins oferece. Faça seu roteiro de viagens Acessando o link a seguir: https://picasaweb.google.com/100874799410635965578
Em breve farei mais postagens sobre turismo no Tocantins. Fiquem Atentos.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Gato que Brilha no Escuro?!!. Isso só podia ser alguma Pesquisa Científica


Vejam que coisa interessante, um gato que brilha no escuro, e olha que não estou falando dos olhos hen! Isso foi uma experiência de transgenia envolvendo genes de macaco e medusa em um gato.
Tudo isso para alcançar dois objetivos: o gato geneticamente modificado brilha e é imune a AIDS.
Claro, brilhar no escuro tem função cientifica. O gene que produz a Proteína Fluorescente Verde (retirado da água-viva Aequorea victoria) foi inserido ao lado do gene antiviral (encontrado no macaco-rhesus, o mesmo do fator Rh) para identificar as células onde estiver inserido.
O tal gene antiviral produz a proteína TRIMCyp, que faz as células T (presentes no sangue, combatendo infecções) resistirem ao vírus da AIDS em “uma ampla gama de espécies”, conforme diz o doutor Laurence Tiley da Universidade de Cambridge.
O Dr. Poeschia, líder da equipe responsável pela pesquisa na Clínica Mayo, acredita que a pesquisa ajudará bixanos e humanos:
Uma das melhores coisas sobre esta pesquisa biomédica é que ela tem como objetivo beneficiar tanto a saúde humana quanto a saúde felina. Se pudermos mostrar que o resultado pode proteger esses animais, ele nos dará muitas informações sobre como proteger humanos.
Os primeiros testes envolveram a exposição de células extraídas do gato ao vírus, e foram um sucesso. O próximo passo é injetar o vírus no pequeno Tabbies – o gato.
Pergunta: Qual o seu ponto de vista sobre o uso de animais em pesquisas científicas?
façam suas postagens.

Surpresa! Bionic Arch em Taiwan será a torre mais "VERDE" do mundo.


Quando o aeroporto de Taichung em Taiwan foi transferido de lugar, os urbanistas da cidade procuraram redesenvolver a área do antigo aeroporto como um “oásis vibrante”, que exibisse as melhores e mais recentes tecnologias  ecologicamente sustentáveis – ou verdes – e focasse em estratégias sustentáveis e simbióticas. O resultado: a torre Bionic-Arch com emissão zero.
Esta foi a ideia vencedora da competição de design para o parque. O Bionic-Arch, criado pela Vincent Callebaut Architects, tem um orçamento de US$85 milhões. Ele será 100% autossuficiente com emissão zero de CO2 (certificação LEED Diamond) e vai integrar florestas verticais e paisagismo, assim como paredes com plantas e jardins elevados. A torre gera tanto energia solar como eólica, e emprega biotecnologia e tecnologia botânica para fornecer energia aos moradores do edifício. Com 119m, ela será a torre mais alta do centro de Taiwan.

A Torre Taisun ainda está no estágio de design, mas será interessante ver como ela vai se comparar ao novo World Trade Center – possivelmente o arranha-céu mais verde do mundo – quando estiver completa.
Bem que poderia haver vários concursos desse tipo mundo afora, quem sabe assim as tecnologias verdes estariam mais evoluídas.

Ação Global Online Contra a Mudança Climática

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, iniciou ontem um evento de escala global chamado ’24 Horas de Realidade’, que acontece em diversos países do mundo, com transmissão ao vivo pela internet, em 13 idiomas. No Brasil o evento acontecerá no Rio de Janeiro, às 19h de hoje. Este movimento é parte do ‘The Climate Reality Project’ de Al Gore, conhecido por se engajar em discussões sobre a ação humana sobre o clima.

’24 Horas de Realidade’ é uma série de apresentações e debates, sobre as mudanças climáticas recentes, as consequências destas mudanças e possíveis soluções que partam da ação humana para, pelo menos, desacelerar o aquecimento global. O evento pretende chamar a atenção do mundo para esta causa.

A cada hora irá ao ar uma apresentação de Al Gore, seguida de debate por especialistas e parceiros locais, em cada um dos fusos horários em que o projeto será exibido (a lista completa, com os horários, pode ser vista no site). A campanha pede mobilização social, divulgação da ideia na internet e atitudes pessoais de sustentabilidade, para este projeto, a mudança climática não é permanente, nem irreversível.

"A hora de encarar a realidade é agora. 24 Horas de Realidade conectará oceanos e culturas - em todos os fusos-horários - para unir o mundo de forma a enfatizar a crise climática e trazer soluções para esse problema", disse Al Gore no início do evento.

Junto à transmissão há uma caixa de diálogo, um espaço para os internautas enviarem comentários simultaneamente à transmissão, onde os expectadores podem interagir entre si, enviando comentários de suas redes sociais, e também assistindo aos vídeos de outros locais do projeto.
Veja também neste blog:< http://euambientalista.blogspot.com/2011/07/especialista-fala-sobre-impactos-do.html >

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Impactos Ambientais na Construção de Hidrelétricas



Os impactos ambientais das usinas hidrelétricas são motivos de inúmeros debates atualmente. Como praticamente qualquer atividade econômica, as hidrelétricas causam impactos negativos ao ambiente. A grande questão dos cientistas é saber qual a real dimensão do impacto e como eles podem ser amenizados, já que, dentro das fontes energéticas atuais, as hidrelétricas são consideradas fontes de energia renovável, ao contrário das fontes energéticas à base de combustíveis fósseis.

Pequena observação: Dizem que energia gerada a partir de hidrelétricas é limpa e renovável, por quê? Se sabemos de todos os impactos que a construção de uma usina hidrelétrica pode causar.

A verdade é que o critério usado para dizer se um tipo ou outro de energia provém de fonte limpa e renovável está na sua “produção”, ou seja, se ela está de alguma maneira agredindo (poluindo) o meio ambiente no exato momento de sua produção.

Os primeiros impactos ambientais acontecem durante a construção das hidrelétricas. Como já foi visto, para que a usina funcione é necessário um reservatório. Sua construção acaba afetando fortemente o clima, a fauna e flora local. De uma hora para outra, a floresta vira lago. Além do desmatamento, muitas espécies acabam submersas e, consequentemente, morrem, criando uma espécie de limbo. Essa flora, em alguns casos, chega a atrapalhar o próprio funcionamento das turbinas da usina no primeiro momento, implicando em limpezas sistemáticas das mesmas.

Muitas espécies animais acabam fugindo do seu habitat natural durante a inundação. No caso da construção da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, um exemplo de má administração das questões ambientais na construção, cientistas relatam a fuga em massa de macacos, aves e outras espécies durante os dois meses que durou a inundação do lago de 2.430 km2. A estimativa é que apenas 1% das espécies sobreviveram em Tucuruí. Obviamente, a mitigação desse problema pode ser feita com o remanejamento antecipado das espécies, mesmo assim, algumas espécies correm o risco de não se adaptarem ao novo habitat.

Já as espécies aquáticas sofrem um impacto ainda maior. Como a hidrelétrica é composta também de uma barragem, o fluxo natural dos peixes acaba sendo interrompido drasticamente, principalmente para as espécies de piracema. A consequência é a proliferação de determinadas espécies em relação a outras. Para tentar amenizar o problema são construídas escadas nas barragens para que os peixes migratórios possam circular. A concepção de degraus é para evitar que algumas espécies morram de exaustão ao tentar repetir o seu fluxo natural de migração.

Soma-se a esse impacto, a eutrofização das águas, que é o excesso de nutrientes, aumenta a proliferação de micro-organismos, causa comum de poluição de águas, podendo causar também consequências para o homem, como, por exemplo, epidemias.
Outro problema é a mudança climática que os lagos podem causar. Afinal, como já foi dito, onde havia floresta agora há um lago, o que pode elevar a temperatura ambiente e mudar o ciclo das chuvas.

Outra polêmica ainda inconclusa sobre os impactos ambientais de uma usina hidrelétrica é a emissão de gases poluentes. Durante suas construções e funcionamento, as usinas hidrelétricas emitem gás carbônico (CO2) e metano (CH4), dois dos principais causadores do aumento prejudicial do efeito estufa. A questão é saber se esse impacto é tão grande quanto das termoelétricas movidas a carvão mineral, consideradas atualmente, junto com os veículos à gasolina, as grandes vilãs do aquecimento global. Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia (Inpa) constataram que, na usina de Balbina, no Amazonas, as emissões desses gases podem chegar a ser 10 vezes maior que as das termoelétricas. Este e outros estudos, no entanto, ainda estão limitados a um determinado período de tempo.


Tirando o natural do desastre natural

A construção de represas é um feito da engenharia. São estruturas imensas e seus reservatórios represam um enorme volume de água. A represa chinesa Zipingpu, por exemplo, com profundidade equivalente a um prédio de 50 andares, tem capacidade para armazenar mais de um bilhão de metros cúbicos de água vindos do rio Minjiang. O peso e as características de lubrificação daquela água podem ter desencadeado o terremoto em 2008.

É simples se pensarmos em termos de estado natural do solo. A terra que está embaixo do rio está acostumada a suportar certa quantidade de água. A água exerce um estresse no solo e se infiltra no solo até uma determinada profundidade, dependendo do estado natural de um determinado corpo da água.

Quando um rio é represado e seu volume de água é expandido e contraído com um reservatório, suas características naturais mudam – às vezes, de maneira rápida e drástica. Nós estamos mais familiarizados com mudanças que se manifestam por meio de deslizamentos de terra, quando a água desmancha o solo que suporta pedras nas montanhas, e a elevação e diminuição sazonais da água de reservatórios exerce pressão variável sobre a terra. Em 1963, um dos piores deslizamentos de terra da história ocorreu no norte da Itália e devastou uma vila inteira com 2.500 pessoas. Isso ocorreu quando 300 milhões de metros cúbicos de rochas caíram no reservatório Vaiont formando uma onda que superou a represa de 261 metros e varreu a cidade localizada rio abaixo [fonte: IR].

Dezenas de deslizamentos de terra na China foram atribuídos à construção da Hidrelétrica Três Gargantas que cruza o rio Yangtze [fonte: Hvistendahl ]. Em 2003, um mês após ser iniciado o enchimento da barragem, um deslizamento de terra matou 14 pessoas. Dezenas de outros acidentes aconteceram em 2006, depois que o nível de água aumentou novamente. Já em 2007, um ônibus foi engolido por um deslizamento.

Os mecanismos em ação quando o represamento provoca deslizamentos de terra são similares ao que causam terremotos. Mas no caso de tremores de terra, os efeitos acontecem debaixo da superfície.


Sismo induzido por reservatórios: fazendo a Terra se mover

Até recentemente, o pior terremoto atribuído à atividade de uma represa aconteceu na porção ocidental da Índia, em 1967. Três anos depois de completada a construção da represa Koyna, um terremoto atingiu a magnitude de 6,5, matando 180 pessoas.

O fenômeno de terremotos provocados por uma represa é conhecido como sismo induzido por reservatórios e, basicamente, eles acontecem da seguinte maneira: Quando uma represa é construída e seu reservatório é cheio com água, a pressão equivalente exercida na terra naquela área muda drasticamente. Quando o nível de água chega ao limite, a pressão no solo aumenta; quando o nível de água abaixa, a pressão também diminui. Essa variação causa um estresse no delicado balanço das placas tectônicas debaixo da superfície, podendo levá-las a se mover.

Outro fator é a própria água. Quando a pressão da água aumenta, mais água penetra no solo, preenchendo rachaduras e fissuras no local. Toda essa pressão da água pode expandir essas rachaduras e criar novas fissuras nas rochas, causando instabilidade no solo. Além disso, conforme a água se aprofunda, pode agir como lubrificante para as placas rochosas que estão presas apenas pela fricção. Essa lubrificação pode causar o deslizamento dessas placas.

No caso de terremotos, é difícil provar que é o culpado seja uma represa. É complicado saber exatamente o que acontece debaixo da superfície, com muitas possibilidades para levar em conta. Por exemplo, no caso do terremoto em Sichuan, em 2008, ainda não se chegou a uma conclusão. Enquanto 730 terremotos de baixa intensidade foram registrados durante o primeiro ano em que o reservatório Zipingpu foi cheio, em 2004, muitos cientistas acreditam que são necessárias mais pesquisas antes de se afirmar que a barragem está diretamente relacionada com um tremor maior [fonte: LaFraniere].

Entretanto, uma coisa que nós sabemos é que uma represa não pode causar um terremoto sozinha. Os fatores de risco, especificamente falhas instáveis, já devem estar no local. Embora, sob certas condições do local, uma represa possa causar danos mais cedo do que ocorreria naturalmente, e talvez aumentar sua intensidade - esse é o motivo do porquê construir uma represa sobre uma falha conhecida é muito perigoso.
Por isso muitos cientistas advertem sobre os terríveis resultados na Hidrelétrica Três Gargantas, na China, com a construção sobre falhas em Jiuwanxi e Zigui-Badong. Muitos dizem que é uma questão de tempo até que ocorra um terremoto de grande intensidade, possivelmente igual ao que aconteceu na Província de Sichuan, em 2008.






terça-feira, 13 de setembro de 2011

USINA de BELO MONTE, Uma Péssima Idéia.

Críticas por todo o mundo, inúmeros protestos são realizados Brasil afora para que essa imensurável  agressão ao Meio Ambiente e à Cultura de um povo não seja permitida.
Devemos alardear o máximo que pudermos e o quanto antes para sensibilizar o máximo possivel de pessoas para que essa mobilização se torne ainda maior e enfática para os "olhos do governo", (o maior interessado na realização desse projeto catastrófico).
Estou fazendo minha parte, e você, vai ficar aí parado?!
No vídeo abaixo dá para ter uma noção do tamanho do Impácto Ambiental que essa usina irá causar (se feita).
No link abaixo você poderá assinar a petição para pararem com a construção da usina: https://salsa.democracyinaction.org/o/2486/p/dia/action/public/?action_KEY=4772
Ajamos com Urgência, a Natureza tem pressa!!

Saiba mais sobre a hidrelétrica Belo Monte acessando o link:http://www.socioambiental.org/esp/bm/index.asp 
Abrace essa Nobre Causa.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Lentes de câmeras se transformam em pulseiras da moda

Essa é uma boa maneira de reutilizar sua lentes velhas, reduzir a produção de resíduos e ainda andar na moda com essas lindas pulseiras.  
A criação é do designer Craig Arnold que criou o projeto re:vision. Isso faz você usar sua câmera antiga, mostrar seu amor pela fotografia e pelo meio ambiente, já que você vai gerar menos lixo.

Grennpeace Protesta: "Deixem as Baleias Namorarem em Paz"


Abrolhos, na Bahia, é o paraíso da reprodução das grandes baleias-jubartes mas algo de ruim pode acontecer: tem petróleo lá e a exploração não fará bem ao tranquilo mar de amor dos nossos gigantes. O Greenpeace, como todo mundo que gosta dos animais, não quer isso e protestou no Rio de Janeiro.
Foi na última terça-feira, no shopping Rio Sul, na zona sul da capital fluminense, que os ativistas se vestiram como baleias e jogaram tinta preta misturada a água (para causar o efeito de petróleo). Cartazes diziam “Perenco, deixe as baleias namorarem”, pedindo que a empresa não faça campos de exploração no paraíso baiano.
"A economia insiste em não coolaborar com o meio ambiente".

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Maior área de proteção do mundo é composta por cinco países africanos


Pegue uma área com metade do tamanho da França e coloque-a no meio da África Austral. A porção de terra será dividida por 5 países diferentes. Guerra? Não, muito pelo contrário: Um futuro paraíso do ecoturismo!

É isso que dizem os representantes de Angola, Botsuana, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue sobre a área protegida como Okavango Zambeza que fica no meio da terra de todos esses países.
Para aproveitar isso, os governos vão unir nada amis do que 14 parques nacionais e reservas naturais (incluindo uma das três maiores cataratas do mundo, a Vitória – que abre o post).
Os promotores da Cúpula da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) estavam em Luanda e avisaram que “Essa é a maior zona protegida com vocação turística do mundo”.
A região, cheia de animais raros, deve receber mais visitantes. Por isso os governantes já pensam em soluções sustentáveis para as comunidades da região.

Mil pessoas protestam contra Belo Monte


Num sábado (20) frio e chuvoso em São Paulo, cerca de mil pessoas (ou mais, dependendo da fonte) participaram de um protesto na Avenida Paulista contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu.
Além de cartazes e faixas os manifestantes contavam com a participação de ambientalistas e índios que falaram sobre a construção. “Belo Monte é injusta, suja e burra”, segundo Clarrissa Beretz, do Movimento Brasil pela Vida nas Florestas. Ela, que também foi uma das organizadoras do ato, ainda completou dizendo que “O governo quer enfiar a usina goela abaixo”.
Para o Cacique Megaron Txucanrranãe, da etnia kayapó, “A barragem vai prejudicar os índios. O governo não escuta, nem respeita os índios”.
Gritando “Para Belo Monte ou paramos o Brasil” os manifestantes atearam fogo num boneco de palha e seguiram para a sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, que você deve conhecer por Ibama, para protestar contra as concessões estranhas que o órgão liberou para as obras da usina começarem.
Tudo acabou as 17h30, quando foram colados cartazes no lado de fora do Ibama e houve o encerramento do ato. Segundo os manifestantes, esse foi só o primeiro de muitos atos. Eles afirmam que ainda hoje teremos mais de 20 novos protestos em 16 países.
Que o governo abra os olhos e veja que o povo não quer isso – e que nós somos os chefes.

Cavernas de gelo ficam em cima de um vulcão

Imagine um local que tem muito, mas muito gelo. Só que bem debaixo disso tem lava, muita lava. Assim é o Monte Erebus, na Antártida e, por conta de seus gases que escapam pelo gelo, lá existem as cavernas de gelo mais lindas do mundo.
Explicando melhor: Existe na Antártida um buraco com mais de um quilômetro de altura. No fundo dele existe um grande lago de magma e, em todo o resto, existem as mais lindas cavernas de gelo. Elas se formaram por causa dos gases que viajam do magma até a superfície.
Quem capturou essas imagens foi Kayla Iaconvino, uma pós-doutoranda de vulcanologia e petrologia. Veja as fotos:
Só esperamos que essas belas paisagens durem muito, pois elas devem ter demorado alguns milênios para se formar.

Nova espécie de macaco é encontrada no Mato Grosso

Macacos me mordam!  Quem imaginaria que ainda hoje descobriríamos novas espécies de animais? E foi exatamente isso que aconteceu, pra felicidade de quem pensa que a única notícia ligada a macacos no país é o risco de extinção de várias espécies mais antigas.
Graças ao biólogo Júlio Dalponte que encontrou um primata do gênero Callicebus lá na Reserva Extravista Guariba-Roosevelt, no noroeste do Mato Grosso.
Em entrevista à BBC Brasil, Dalponte diz que a barreira criada pela bacia hidrográfica da região faz com que, ao menos três espécies diferentes, vivam separadas. “Esses animais são muito específicos de espaços que ficam entre rios de porte médio e grande. Cada espaço desses tem uma espécie. Então é difícil encontrarmos este macaco em outros lugares, por exemplo. Daí a importância de conservar essas áreas”, afirmou o biólogo.
O macaco é conhecido como zogue-zogue e foi encontrado na margem direita do rio Roosevelt e na esquerda do Guariba. Dalponte diz que a coloração desse macaco não é igual a nenhuma outra daquela região. Ele tem certeza que se trata de uma nova espécie, mas a classificação deve demorar um tempo, pois depende de comparação entre animais nos mais diversos critérios.
A descoberta aconteceu durante uma expedição de conservação ambiental realizada pela WWF Brasil. Faz sentido, já que nem bem descoberto ele já pode sofrer risco de extinção. Como já falou Dalponte, esse é mais um bom motivo pra conservar a região – imagine quantas outras podem ter existido e a gente nunca vai saber…

Ibama apreende toneladas de madeira ilegal na Bahia


Nessa quinta feira, 25, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu um caminhão que transportava madeira ilegal no km 801 da BR-242, em Barreiras, oeste da Bahia.
Foram 11m³ de madeira que iam do Piauí para Goiás, não fosse a ação da PRF. O motorista e o dono da carga já foram levados para a delegacia da cidade.
O Ibama diz que o caminhão levava madeira de aroeira, uma espécie protegida pela lei. Esse tipo de árvore só pode ser explorada na modalidade de Plano de Manejo Florestal Sustentável.
Que a apreensão sirva de exemplo para pararem com esses cortes ilegais. Caso você saiba onde isso acontece, denuncie!

Ucranianos conseguem se divertir maltratando ursos


Os bares da Ucrânia contam agora com uma nova forma de entretenimento para clientes: Ursos bêbados. Sim, isso. Os bares estão dando vodca para ursos ficarem alcoolizados, pois os clientes gostam disso.
O jornal Huffington Post denuncia que cada estabelecimento (de bares a hotéis e restaurantes) fazem, cada um, um espetáculo diferente. Em alguns, os ursos ficam presos e os clientes podem entrar para tirar fotos. Já em outros, os ursos ficam em cercados no meio do local para que todos possam “apreciar” tamanha idiotice.
Isso é, infelizmente, comum em vários países de origem soviética. A dependência alcoólica não faz bem a ninguém, muito menos a ursos. Por conta da “brincadeira” os ursos acabam ficando viciados na bebida.
O jornal estima que são 80 ursos no país vivendo dessa forma. Mykola Zlochevsky, ministro do Meio Ambiente da Ucrânia, avisou que os donos de estabelecimentos que fazem isso serão multados e os ursos vão para um santuário que será construído no lado ocidental do país que só vai ficar pronto em dezembro.
Espero que os animais sobrevivam até lá.

Russos querem trem da Sibéria ao Alasca


“Doidos! Nunca vão construir um túnel desse tamanho e com essa dificuldade”. Foi o que o pessoal deve ter dito quando anunciaram o Eurotúnel, que linga a França à Inglaterra por baixo do Canal da Mancha. Agora alguns devem dizer o mesmo sobre o plano russo de um túnel gigante ligando a Sibéria ao Alasca.
O túnel deverá term 103 km de extensão total com possibilidade de expansão para ligar Nova York a Londres. O dinheiro viria todo da iniciativa privada e o trem seria utilizado só para carga.
Qual o motivo dessa novidade aparecer por aqui? Bem, além da óbvia melhora que os trens proporcionariam (menos navios circulando nos oceanos) o site Inhabitat fez um comentário dizendo o que pode ser ainda melhor:
As usinas elétricas propostas, que extraem energia das marés, poderiam fornecer 10 gigawatts de energia, e um conjunto de campos de energia eólica poderia criar uma oferta constante de energia limpa, servindo como uma conexão vital a uma rede mundial de energia. O túnel em si iria levar quinze anos para ficar completo – e uma rede elétrica e ferroviária levariam mais outros anos – mas o projeto iria mudar de forma significativa a indústria de transporte de carga, além da indústria de energia.
Energia limpa para o mundo. Isso é demais mesmo! (Mas bem que eles poderiam repensar isso de transporte só para cargas, né?)

África do Sul quer parar caça a rinoceronte da maneira mais estranha possível


Rinocerontes são queridos por todos, mesmo não sendo o mais simpático dos animais africanos. Porém, por conta dos seus chifres, ele acaba se tornando uma preza valiosa, principalmente na África do Sul. Então qual seria a medida lógica a ser tomada? Proibir a caça, é claro. Mas não é isso que o governo local está propondo: eles querem arrancar os chifres dos animais.
Só em 2011 já foram 279 animais abatidos pela caça, sendo que existem pouco mais de 2.200 rinocerontes negros e 18.800 brancos no país. Em declaração ao jornal “Times Live”, a ministra do Meio Ambiente da África do Sul, Edna Molewa, diz que o governo vai consultar especialistas e veterinários antes de tomar qualquer atitude. Também está sendo discutida a criação de uma nova moratória para as licenças de caça.
As autoridades de conservação das províncias emitem permissões para a caça esportiva, mas o desafio é conter o abuso que indivíduos sem escrúpulos cometem. Esta situação e a caça furtiva poderiam ameaçar a sobrevivência dos rinocerontes em seu entorno no futuro.
A vontade de ajudar os animais é louvável, mas eu acredito que existam propostas muito mais aceitáveis e eficientes do que arrancar os chifres dos animais.

Rio Amazonas esconde um segredo: outro rio, embaixo dele


O Rio Amazonas é o segundo mais extenso do mundo, ficando atrás apenas do Nilo, embora sua vazão seja mais de 40 vezes superior à do Rio africano. A novidade é que cientistas afirmam haver um segredo lá embaixo dele: outro rio.

Nada menos do que 4Km abaixo do Rio Amazonas, cientistas encontraram o que tem sido chamado de Rio Hamza, em homenagem ao líder do grupo. Enquanto o irmão de cima tem entre 1 e 100Km de largura, o de baixo varia de 200 a 400km. Já a extensão é similar – nada mal.
A maior diferença está na velocidade: o Amazonas corre a cerca de 5 metros por segundo enquanto o Hamza, o gigante tartaruga das profundezas, se desloca um milímetro por hora.

Igreja de papelão substituirá catedral derrubada por terremoto


Quando um terremoto de magnitude 6.3 atingiu Christchurch, na Nova Zelândia, em fevereiro, a catedral da cidade construída em 1864 veio abaixo. Enquanto muitos milhões de dólares e anos de trabalho não podem ser dispendidos, o arquiteto japonês Shigeru Ban vai construir um substituto temporário – com papelão.

A estrutura terá 24m de altura, quase a mesma altura da catedral original; a capacidade será de 700 pessoas; e será usada pela comunidade e por grupos musicais. O formato de A dos tubos que formarão a catedral tem uma explicação simples, garantir resistência, e também passam por um tratamento contra água e fogo.
Apesar do papelão, os tubos não ficam nada leves, pesando 500Kg cada, e serão construídos localmente, assim como a janela de vidro na frente. O alicerce será feito com contêineres.
Para que ninguém duvide da capacidade disso tudo dar certo, lembro que o arquiteto Shigeru Ban já é conhecido por usar papelão em seus projetos, por ser reciclável e muito resistente (depois de tratado). Em seu currículo está outra igreja de papelão em Kobe, no Japão, depois do terremoto de 1995. Esta foi desmontada e reciclada em 2005.
A estrutura de US$ 3,5 milhões deve ficar pronta antes do terremoto completar um ano, em 22/02/2012 – falta apenas à câmara municipal de Christchurch decidir o local da  construção. Assim como a japonesa, esta igreja pode ficar na cidade por dez anos ou até a igreja anglicana original ser reconstruída.

Recado "Sustentável"

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BIORREMEDIAÇÃO: Entenda um pouco mais

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