30 Seconds to Mars é uma banda que ganhou reco­nhe­ci­mento da mídia espe­ci­a­li­zada em música por ter entre seus inte­gran­tes o ator — o vici­ado em heroína em Requiem for a Dream e o assas­sino de John Lennon em Chapter 27 (ainda iné­dito). A banda existe desde 1998 e pos­sui dois álbuns, mas ape­nas recen­te­mente pas­sa­mos a dar mais aten­ção à faceta musi­cal do Jared Leto.
A Beautiful Lie foi lan­çada no dia 29 de janeiro na página da banda no MySpace e faz parte da cam­pa­nha das fun­da­ções de defesa do meio ambi­ente NRDC e Bonneville Environmental Foundation. A música A Beautiful Lie é o quarto sin­gle do álbum A Beautiful Lie lan­çado em 2005.
O clipe é com­posto de belas e impac­tan­tes ima­gens da banda na Groenlândia foram esco­lhi­das para endos­sar o dis­curso pró-meio ambi­ente con­tido no depoi­mento ini­cial do vídeo e tam­bém a men­sa­gem con­tida na música.
O vídeo abaixo tran­sita entre o for­mato de um curta-metragem ao nos mos­trar um depoi­mento e letrei­ros ini­ci­ais e finais e entre o for­mato de um clipe atra­vés da per­for­mance da música. Ele tam­bém pos­sui uma ver­são curta, for­ma­tada para a TV.



As ima­gens, geral­mente em pano­râ­mica, cons­tróem um dis­curso que des­taca a natu­reza. Para con­tras­tar com o ritmo da música, a velo­ci­dade das ima­gens é redu­zida, recorrendo-se ao uso de câme­ras len­tas que dão um efeito inte­res­sante acom­pa­nha­das do ‘peso’ da música. Os cor­tes secos e às vezes rápi­dos é inter­ca­lado com enqua­dra­men­tos está­ti­cos e movi­men­ta­ção lenta das câmeras.
Em todo o vídeo, o branco e o azul são cores pre­do­mi­nan­tes que a câmera faz ques­tão de enfa­ti­zar para cha­mar aten­ção para o degelo das calo­tas pola­res. Porém, é cons­tante o con­traste com outras cores, seja nas rou­pas dos mem­bros da banda seja no pró­prio cená­rio, atra­vés de obje­tos de cena ou as dife­ren­tes tona­li­da­des de cor do ambi­ente natural.
É uma pena que o vídeo ori­gi­nal tenha sido pen­sado nesse for­mato curta-metragem para uma causa ambi­en­tal, pois mesmo sem os ele­men­tos cine­ma­to­grá­fi­cos que enfa­ti­zam seu dis­curso, ele pos­sui força para trans­mi­tir a sua men­sa­gem no for­mato vide­o­clipe, como pode­mos ver na ver­são curta do vídeo — que retira cerca de 3 minu­tos de cenas da ver­são ori­gi­nal.